As necessidades básicas do ser humano têm sofrido alternâncias, movidas pelos diversos modelos econômicos. Em muitos casos impulsionados pelos sistemas políticos dos países desenvolvidos. Sentar-se à volta de uma mesa e ingerir alimentos colhidos e preparados na hora ficou esquecido em um momento da vida de algumas pessoas. De outras não se pode sequer dizer que tais momentos chegaram a acontecer.
Com a substituição do leite materno pelo leite em pó, da água fresca pelo refrigerante cola e do arroz e feijão pelo hambúrguer, as pessoas passam a criar hábitos alimentares nada saudáveis. As perdas, sem dúvida, são retratadas através das inúmeras doenças, que as indústrias farmacêuticas supostamente buscam solucionar.
A roda viva começa: a ração animal, o agrotóxico e o remédio são produzidos pelas mesmas indústrias. O indivíduo alimenta-se nos inúmeros “fast-food” que se proliferam pelas cidades porque não tem tempo para a comida “in natura”, porque precisa trabalhar muito nas indústrias de agrotóxicos e farmacêuticas, só para citar alguns exemplos. Enquanto isso, não se dá conta de que o sistema o engole. Não há tempo para refletir.
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